On Solo Multiples (premiered February 15, 2019, at Arquipélago in the Azores islands), Toral enters a new performing paradigm, in which the instrument’s singularity yields to multiplicity, and silence yields to the infinity of sound – in turn, another form of silence.
With spatial distribution, fragments of phrasing are recorded and replayed on very long loops, until their progressive accumulation takes on an orchestral appearance. However, Solo Multiples doesn’t follow an orchestral logic but a natural one, towards a sound ecosystem.
This work appears on the wake of the Space Program, a research on phrasing possibilities on experimental electronics developed over the last 15 years, but here it is entering a new conceptual and operational framework, sign of a major transition currently taking place.
Em SOLO MULTIPLES (estreada 15 de Fevereiro de 2019 no Arquipélago, Açores), Toral entra num novo paradigma performativo, em que a singularidade do instrumento dá lugar à multiplicidade, e o silêncio dá lugar ao infinito sonoro – por sua vez, outra forma de silêncio.
Em distribuição espacial, fragmentos de fraseado são gravados e repetidos em períodos muito longos, até que a acumulação progressiva daqueles tome uma aparência orquestral. Contudo, Solo Multiples não se rege por uma lógica orquestral mas sim natural, aproximando-se de um ecossistema sonoro.
Este trabalho surge na esteira do Space Program, investigação sobre possibilidades de fraseado em electrónica desenvolvida nos últimos 15 anos, mas entra aqui num enquadramento conceptual e operacional novo, sinal de uma transição maior em curso.